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UENP conclui II Ciclo de Encontros sobre Neurodiversidade

Sexta, 30 Mai 2025 07:41

O Núcleo de Apoio e Assistência Estudantil (NAE) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) concluiu terça-feira (27) a série de três eventos que integraram o “II Ciclo de Encontros sobre Neurodiversidade”, no Salão Nobre do CCHE/CLCA do Campus Jacarezinho.

Na segunda-feira (26), a iniciativa aconteceu no Campus Cornélio Procópio. A abertura do evento foi realizada no dia 20, no Campus Luiz Meneghel. Mais de 400 pessoas prestigiaram as três etapas, incluindo estudantes, professores, servidores e especialistas.

A iniciativa visa conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância de um ambiente universitário mais inclusivo e acolhedor para estudantes com Neurodiversidade – Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e com Altas Habilidades (AH).

O vice-reitor da UENP, Ricardo Aparecido Campos, destacou o trabalho realizado pela equipe do NAE. “Agradeço a professora Rosiney e toda equipe do NAE por esse segundo ciclo de palestras, brilhantemente executado. Além do belo trabalho desempenhado na assistência estudantil, vocês ainda fomentam a discussão de temas importantes como a Neurodiversidade”, afirmou.

A diretora do Campus Cornélio Procópio, professora Vanderléia da Silva Oliveira, frisou a participação dos estudantes e professores e a importância do NAE para a UENP. “Eu reconheço que o NAE é uma política importantíssima em nossa Universidade, que em pouco tempo tem se consolidado, vencendo desafios, rompendo barreiras e propiciando à comunidade acadêmica a imersão nesse tema. De modo geral, o Ciclo avança nesse desafio constante que é o atendimento ao aluno”, destacou.

A coordenadora geral do NAE, Rosiney Aparecida Lopes do Vale, partilhou suas impressões sobre a segunda edição do evento. “Para nós cada dia é um aprendizado novo, o mundo tem se tornado outro depois que nós passamos a viver essas questões na Universidade. Nos esforçamos para trazer uma luz para essas questões de acessibilidade pensando não só nas questões materiais, mas no apoio social, no apoio psicológico e no apoio pedagógico, porque todos eles estão presentes no nosso dia a dia como professores, como formadores, como alunos e acima de tudo como seres humanos”, esclareceu.

Integrante da Equipe de Apoio Pedagógico à Educação Inclusiva (APEI) do Campus Jacarezinho e uma das palestrantes do II Ciclo, Amália Rebouças de Paiva falou sobre as mudanças provocadas pela discussão no campo da Neurodiversidade. “Antigamente utilizávamos o termo deficiência mental, esse termo caiu e agora usamos deficiência intelectual. Transtorno nos dá a ideia de algo muito difícil, então o termo Neurodiversidade vem para trazer a questão social da deficiência”, comparou.

“A deficiência neurológica é tão natural como todas as outras e deve ser valorizada como a diversidade étnica, de gênero ou cultural. Se temos essa valorização com todos os outros aspectos porque não valorizamos a diversidade do nosso cérebro, que não tem uma única maneira correta de funcionar”, concluiu.

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