Na programação, apresentação de acordos regimentais, elaboração de propostas, eleição de delegadas para conferências em âmbitos superiores e grupos de trabalho. O evento contou com a participação da professora Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo (UNESP/Marília), que ministrou a palestra “Direitos Humanos, Gêneros e Diversidade”. A docente partilhou detalhes de sua participação no evento. “A tônica será relembrarmos a luta das mulheres, para ter o reconhecimento, respeito, que ocorreu em todos os momentos da história, mas infelizmente até hoje temos desigualdades, violências contra as mulheres”, lembrou.
As participantes receberam certificados e se reuniram em grupos de trabalhos para discutir temas como democracia e participação das mulheres na política e espaços de poder, trabalho, igualdade salarial e autonomia econômica, territórios livres de violência e qualificação das redes de atenção à mulher, direito ao território e sustentabilidade, educação não sexista e cultura para igualdade e saúde integral e bem-estar da mulher.
A professora Camila Maria Borlot, falou sobre a importância de um evento como este na região no Norte Pioneiro do Paraná, para acesso e participação nas políticas nacionais. “A conferência nasce de uma discussão nacional que tem sido mobilizada para organização do quinto evento de políticas para mulheres no Brasil, promovidas pelo Ministério da Mulher”, afirmou.
Segundo a professora Ana Cláudia Marochi, a conferência fomenta a discussão de temas importantes para a sociedade e para promover a conscientização das mulheres sobre pautas centrais. “A proposta da conferência é trazer mulheres que não estão ligadas diretamente ao poder público para o debate de políticas para as mulheres e para que elas tenham um momento de diálogo, de voz e de elaboração das propostas locais, de seus territórios”, explicou.
“Nós estamos aqui em um movimento de mobilização e conscientização dessas novas gerações, principalmete para questões das mulheres, da importância do debate, de conhecer e propor políticas, mobilizar as jovens, estudantes e até professoras, no sentido de protagonizar, entendendo o que é uma conferência. Que é um espaço de luta, de enfrentamento em defesa das mulheres”, concluiu.