Em breve.

GALPÃO CULTURAL

Apresentação

O Galpão Cultural Romano Nunes "Cabelo" é um equipamento cultural destinado exclusivamente para a realização de projetos culturais da Universidade e da comunidade externa. Atualmente, são realizadas oficinas de cultura e arte, atendendo públicos distintos, tais como crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

O espaço, que já esteve situado no prédio da Reitoria da Universidade, agora incorpora as instalações do Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação da UENP, que está sediado na Avenida Marciano de Barros, número 700, em Jacarezinho/PR - (Local cedido pela Tecpar à UENP).

Homenagem ao músico Romano Nunes

João Batista Nunes (1945-2015), nacionalmente conhecido como Romano Nunes, nasceu em

Carlópolis e com um ano de idade mudou-se para Jacarezinho com os pais Rosa Romano Nunes e Juvêncio Antônio Nunes. Foi em nossa terra que o artista, carinhosamente conhecido como Cabelo, descobriu a música e deu os primeiros passos de sua trajetória artística. Em 1967, Cabelo mudou-se para a capital paranaense, onde consolidou-se profissionalmente e desenvolveu sua carreira como violonista, violeiro e guitarrista, além de compositor, diretor musical e arranjador. Romano Nunes foi um dos mais talentosos e virtuosos instrumentistas do Paraná.

Com intenso trânsito na UENP, Cabelo nutria o sonho constituir um espaço cultural para oferta de atividades artísticas, sobretudo, para os jovens. Ao atribuir seu nome a este equipamento de cultura, a Universidade presta uma homenagem ao artista que tão bem representou a nossa região.

Site 
https://sites.google.com/uenp.edu.br/galpaoculturaluenp

Contato 
 

Endereço
Av. Marciano de Barros, n°700, Estação, Jacarezinho/PR.

MUSEU DE ARTE E CULTURA POPULAR DO NORTE DO PARANÁ

Apresentação

Nasce um Museu de Arte e Cultura Popular…

Na primavera de 2018, o escultor e ceramista Joãozinho Caldeira, o Poeta do Barro, encaminhou à Universidade Estadual do Norte do Paraná um pedido para que parte de sua produção fosse salvaguardada pela Instituição, já que ele não dispunha de local adequado para seu acondicionamento. Na ocasião, mais de 100 peças foram abrigadas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), que, em um espaço provisório, acondicionou-as, resguardando-as, assim, de possíveis danos. De lá para cá, a UENP realizou exposições do acervo nos três campi e, também, na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

A circulação das obras do Poeta do Barro, em consonância com as ações realizadas pela PROEC, como a Mostra de Arte e Cultura Afro-brasileira, a Mostra de Cultura Indígena, as oficinas de capoeira, percussão e de carnaval, descortinam a força das expressões populares da região Nordeste do Paraná que demandam à UENP um olhar atento para as produções artísticas e para as manifestações culturais do nosso povo. Um museu carecia de ser criado.

Fruto de uma política cultural da UENP, o “Programa de Desenvolvimento da Cultura”, com o objetivo de preservar e difundir os saberes tradicionais, as religiosidades, as expressões artísticas, as festividades populares que constituem a identidade cultural desta região, nasce um Museu de Arte e Cultura Popular. Diante desse cenário no qual se conjugam os anseios da comunidade e as políticas da Universidade, este Museu, espaço de articulação de ações de extensão, ensino e pesquisa, ao mesmo tempo em que favorece, reforça e impulsiona o compromisso da UENP em atender com excelência a região que a acolhe com carinho.

Missão, Visão, Valores e Princípio

Missão: Promover o reconhecimento, a valorização e a preservação do patrimônio cultural da região nordeste do Paraná, sobretudo das manifestações culturais populares.

Visão: Ser um espaço de referência para a região nordeste do Paraná no que diz respeito à gestão e à implementação de projetos culturais e educativos, e ao apoio aos produtores de arte e cultura popular.

Valores e princípios: Responsabilidade com a produção e a difusão da cultura popular na região nordeste do Paraná.

ÉTICA em todas as ações realizadas pelo Museu.

TRANSPARÊNCIA na gestão do espaço museológico.

COMPROMISSO SOCIAL com as comunidades populares e de povos tradicionais da região.

Horário de funcionamento

Todos os dias, das 08hs às 12hs, e das 13hs às 18hs.

Visitas guiadas nas segundas, quartas e sextas, mediante agendamento prévio pelo e-mail  

Site 
https://museu.uenp.edu.br

Contato 
 

Endereço 
Av. Marciano de Barros, n°700, Estação, Jacarezinho/PR.

CEDHIS/UENP

Apresentação

O Centro de Documentação Histórica (CEDHIS) da Universidade Estadual do Norte do Paraná tem por objetivo recolher, guardar e preservar o patrimônio documental da região nordeste do Paraná, a fim de servir de apoio à pesquisa. Dessa forma, busca-se a preservação e (re) construção da história e da memória do chamado “norte pioneiro”, para além das memórias das elites, inscrevendo nelas também as experiências dos mais diversos grupos sociais e étnicos, presentes na história da região.

Ao se preocupar em preservar as experiências de todos os cidadãos, o CEDHIS desempenha importante papel político em uma sociedade democrática que deve possibilitar que haja, nas disputas pelas memórias, minimamente, equanimidade de forças e resistência entre os diferentes grupos no e pelo poder.

Assim, o CEDHIS tem a importante função de possibilitar a reconstrução da história da região nordeste do Paraná incluindo os diferentes atores que dela participaram, ricos e pobres, fazendeiros, sitiantes e colonos, políticos, médicos, pedreiros, lavadeiras, prostitutas, negros, brancos e indígenas, imigrantes e migrantes. Enfim, todos os sujeitos sobre os quais restaram vestígios que possam ser preservados em um centro de documentação. 

Formulário para atendimento 
https://forms.gle/oy3yKe9m9UQsu4Zf9

Sites 
https://atom.uenp.edu.br/

Contatos 

https://www.instagram.com/cedhis.uenp 

Endereço 
Av. Marciano de Barros, n°700, Estação, Jacarezinho/PR.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA REGIÃO NORTE DO PARANÁ

Apresentação

O Programa de Desenvolvimento da Cultura do Norte Pioneiro do Paraná é fruto de um trabalho desenvolvido pela UENP ao longo dos últimos oito anos. Trata-se de uma proposta assentada na experiência obtida pela Instituição no trato com a gestão de políticas públicas de cultura dentro e, sobretudo, fora dos muros acadêmicos.

O Programa está fundamentado a partir de três dimensões: a gestão cultural, o fomento às expressões culturais e artísticas locais e o fortalecimento do turismo regional, por meio do fomento aos bens patrimoniais.

Tem como objetivo fortalecer e acolher as demandas do setor cultural que se colocam frente ao Estado, dividir custos entre os municípios e fomentar, substancialmente, o desenvolvimento da cultura na região.

INVENTÁRIO CULTURAL

Apresentação

O Inventário Cultural é uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento da Cultura da Região Norte do Paraná. Gerenciado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, da UENP; e pelos municípios conveniados ao Programa, esta plataforma objetiva reunir o diverso arcabouço cultural que se encontra na região. Neste espaço, agentes culturais têm suas atividades registradas e divulgadas, formando, assim, uma rede de contatos que intenta otimizar a comunicação do setor cultural no Norte Pioneiro.

Esta ferramenta também permitirá, aos gestores culturais da região, a possibilidade de registrar o mapeamento cultural de seus municípios em uma base de dados segura e numa interface que garantirá, ao artista de sua cidade, a visibilidade de seu trabalho. Com isso, o Inventário Cultural do Norte do Paraná se constitui como um importante instrumento para manutenção de políticas públicas culturais, além, é claro, de ser um veículo de salvaguarda da memória cultural da região.

A plataforma aceita o cadastro de atores, músicos, cenógrafos, artistas plásticos, artesãos, escritores, cineastas, cozinheiros, produtores e gestores culturais. Não obstante, o Inventário acolhe, ainda, o registro de equipamentos culturais vinculados aos municípios da região, bem como, pela mesma via, de seus respectivos patrimônios materiais e imateriais. Desta forma, comunidades indígenas, casas de matriz africana e benzedeiras têm suas atividades reconhecidas e divulgadas para toda a cena cultural.

Cadastre-se e divulgue seu trabalho artístico-cultural.

CADASTRE-SE

Site: https://inventariocultural.uenp.edu.br

UENP TALENTOS

Apresentação

O projeto UENP Talentos é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual do Norte do Paraná. O objetivo desta plataforma eletrônica consiste em reunir os mais diversos talentos que se encontram no âmbito da Universidade. Aqui, alunos, professores, estagiários e servidores têm suas atividades artístico-culturais registradas e divulgadas, com intuito de que os mesmos, em momentos oportunos (tais como em eventos, festivais etc.), possam se apresentar.

Esta plataforma também surge da iminente necessidade da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura prestar, à própria comunidade acadêmica, um serviço mais ágil no que concerne ao acesso ao banco de dados do UENP Talentos – tão solicitado pelas comissões organizadoras de eventos de ensino, pesquisa e extensão da Universidade nos últimos anos. Ademais, esta plataforma será divulgada em diversos veículos de comunicação da UENP e também será divulgada às entidades promotoras de cultura que poderão, inclusive, convidar/contratar shows, exposições etc. diretamente com os artistas, por meio dos contatos aqui disponibilizados.

Se você canta, dança, escreve, encena, pinta, fotografa, faz artesanato ou realiza outra atividade artística, não perca tempo e se inscreva! Venha ser um Talento da UENP.

CADASTRE-SE

Site: https://talentos.uenp.edu.br

Cultura na Universidade

            O termo “cultura” é amplo e abre margem para diversas abordagens. No entanto, no espaço concernente à nossa esfera de atuação, isto é, na Universidade, o termo pode ser abordado dentro de, ao menos, duas perspectivas, as quais, inclusive, fazemos questão de citá-las sumariamente. Referimo-nos à matização do conceito no âmbito da antropologia e da sociologia com intuito de elucidar o papel da UENP frente ao trabalho realizado. No âmbito da antropologia, registra Isaura Botelho que “a cultura se relaciona através da interação social dos indivíduos, que elaboram seus modos de pensar, agir e sentir, constroem seus valores, manejam suas identidades e diferenças, estabelecem suas rotinas” (BOTELHO, 2016, p.21).

            Nesse sentido, pode-se afirmar que o conceito em tela considera a cultura em dimensão mais abrangente, que engloba outras perspectivas, e que a entende como fruto da interação social humana. Em outras palavras, isso quer dizer que, nesse viés, a cultura é tudo que define e orienta as nossas atividades diárias, os nossos costumes, os nossos hábitos. Nas palavras de Botelho (2016, p.22), “a cultura é tudo aquilo que o ser humano elabora e produz simbólica e materialmente”.

            Passemos, então, à segunda definição de cultura, que é compreendida em perspectiva sociológica. Segundo a pesquisadora, “a dimensão sociológica da cultura se refere a um conjunto diversificado de demandas profissionais, amadoras, institucionais, políticas e econômicas, o que a torna visível e palpável. Ela é composta por circuitos organizacionais variados e complexos, passando a ser naturalmente o foco de atenção de políticas culturais” (BOTELHO, 2016, p.22).

Isto significa que a cultura passa a ser entendida enquanto cadeia de expressões artísticas que se assenta sobre três pilares: criação, circulação e fruição de bens artísticos e culturais. Como se vê, a cultura se aproxima da realidade artística que, como direito, deve passar por um processo de institucionalização e estar ao alcance das comunidades, da população. Nesse contexto, os governos federal, estadual e municipal possuem um papel importantíssimo no processo de organização de políticas culturais que devem atender às demandas sociais.

            As universidades brasileiras procuram dividir suas responsabilidades com as secretarias ou diretorias de cultura dos municípios onde estão instaladas. Isto porque a cultura, dentro do espaço universitário, é um elemento vivo ou, nas palavras no crítico Antonio Candido, é um elemento orgânico que nasce das necessidades imanentes de cada curso, sob diversos pretextos e que, por este motivo, tem a possibilidade de se estender à comunidade externa.

            Ademais, é preciso dizer que, na perspectiva sociológica da cultura, podemos sistematizar a Arte na universidade em pontos bastante específicos: 1. A cultura institucionalizada pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC); 2. A cultura institucionalizada pelos Centros de Estudos (ou Campus); 3. As expressões artístico-culturais espontâneas que surgem no seio da comunidade acadêmica;

            No que tange à institucionalização da cultura na UENP, por meio da PROEC, é preciso ressaltar que esta Pró-Reitoria é o setor responsável pela articulação dos pilares da cultura, ou seja, é ela quem fomenta a produção de arte no espaço acadêmico; propicia a circulação desses bens artísticos; e mensura o consumo da arte, bem como a sua produção. Como se percebe, a PROEC, através de sua Diretoria de Cultura, tem por objetivo e o dever de pensar a organização de projetos e eventos culturais que, em seu bojo, contemplem os três aspectos da cultura. Para orientar essas atividades, a PROEC segue as Diretrizes para a Cultura – documento elaborado no I Fórum de Extensão e Cultura da UENP, realizado em 2011.

            No que concerne à institucionalização da cultura por meio dos Centros de Estudos ou pelos campi, é preciso dizer os diretores e professores têm a autonomia para articular, junto de seus alunos, eventos que visem a integração de toda a comunidade por meio de ações culturais que proporcionem a fruição estética e o contato com diversas linguagens artísticas. Desse modo, quando a cultura passa a ser mobilizada em ações institucionais, como eventos, mostras, etc. significa que há, aí, uma valorização da Arte enquanto meio necessário e indispensável para a formação estética dos futuros professores e de outros profissionais.

            A terceira dimensão da cultura da Universidade é a mais orgânica de todas e não, necessariamente, passa por um processo de institucionalização. Em outras palavras, isso quer dizer que a cultura, nessa perspectiva, surge espontaneamente no seio da comunidade acadêmica. Uma roda de amigos a executar música popular brasileira, ou rap, ou samba, ou qualquer outro gênero musical na cantina é um exemplo dessa organicidade.

            Em suma, a Cultura na Universidade Estadual do Norte do Paraná é, por meio de sua Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, tomada em sua dimensão sociológica. Assim, a gestão cultural prima pelo incentivo à produção, à circulação e mensuração de bens artísticos produzidos/difundidos tanto no âmbito da comunidade acadêmica como no seio da comunidade externa, que, diga-se de passagem, têm tido um papel fundamental para a promoção de políticas culturais sólidas e efetivas.

Prof. Me. James Rios

*Trecho da conferência intitulada “Cultura na universidade: o que é, como se faz?”, proferida durante a terceira edição do evento SarauUENP, realizada no Centro de Letras, Comunicação e Artes do Campus de Jacarezinho.

* Referência: BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, n. 2, 2016 .